Surfistas engajados por justiça socioambiental

Ecosurfi representa a comunidade do surfe em Brasilia

Ecosurfi representa a comunidade do surfe em Brasilia Ecosurfi representa a comunidade do surfe em Brasilia

Noite do Surfe pelo Social em Itanhaém

Encontro tem como proposta reunir a comunidade do surfe

Encontro tem como proposta reunir a comunidade do surfe Encontro tem como proposta reunir a comunidade do surfe

Projeto faz diagnóstico de áreas potenciais para Ecoturismo

Levantamento aponta atrativos em Itanhaém/SP

Projeto faz diagnóstico de áreas potenciais para Ecoturismo Projeto faz diagnóstico de áreas potenciais para Ecoturismo

Ecosurfi encoraja surfistas a discutir Gestão Costeira

Comunidade do surfe cobra mais atenção com as praias

Comunidade do surfe cobra mais atenção com as praias Comunidade do surfe cobra mais atenção com as praias

Profissionais da Escola Ecosurfi passam por “reciclagem”

Curso de Formação e Atualização de Instrutores de Surfe

Curso de Formação e Atualização de Instrutores de Surfe Curso de Formação e Atualização de Instrutores de Surfe

Semana do Meio Ambiente debate surfe e sustentabilidade

O seminário vai debater o engajamento dos surfistas

O seminário vai debater o engajamento dos surfistas O seminário vai debater o engajamento dos surfistas

Ecosurfi “dropa” no Ibirapuera

Projetos que defendem a biodiversidade foram expostos

Projetos que defendem a biodiversidade foram expostos Projetos que defendem a biodiversidade foram expostos

Programa de voluntariado da Ecosurfi

Visa criar uma rede para o engajamento público

Visa criar uma rede para o engajamento público Visa criar uma rede para o engajamento público

Instrutores da Escola Ecosurfi recebem treinamento

O objetivo do projeto é ensinar técnicas para resgates no mar

Instrutores da Escola Ecosurfi recebem treinamento do Salva Surfe Instrutores da Escola Ecosurfi recebem treinamento do Salva Surfe

“Onde o mar encontra as pessoas” será lançado na Ecosurfi

Documentário traz o panorama das relações humanas com o mar

“Onde o mar encontra as pessoas” será lançado na Ecosurfi “Onde o mar encontra as pessoas” será lançado na Ecosurfi

Vitória contra o projeto Porto Brasil

Terra Indígena é demarcada e restingas são protegidas

Terra Indígena é demarcada e restingas são protegidas Terra Indígena é demarcada e restingas são protegidas

Viva Mata 2011 vai debater surfe e gestão costeira

Debate tem como foco discutir as zonas costeiras

Debate tem como foco discutir as zonas costeiras Debate tem como foco discutir as zonas costeiras

Ecosurfi atua na criação de área protegida em SP

Decreto oficializa a criação do mosaico de UC,s

Ecosurfi atua na criação de área protegida em SP

A Ecosurfi deseja um Feliz Natal e um Ano Novo Sustentável para todos!!


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Vigília pelo Clima em Peruíbe cobra Acordo pra Valer


Veja aqui o álbum de fotos da Vigília e Luau pelo Clima em Peruíbe

Por Bruno Pinheiro (Ecosurfi)
(15/12/09)


Cidadãos de Peruíbe, no litoral sul de São Paulo, realizaram no dia 11 de dezembro a “Vigília e Luau pelo Clima”, demonstrando que a região está de olho nos resultados da COP-15, a 15ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças no Clima, realizada desde 7 de dezembro em Copenhague, na Dinamarca. Organizado pela banda Sananda em parceria com a ONG Ecosurfi – Entidade Ecológica dos Surfistas, o evento reuniu pessoas de diversas idades preocupadas com os efeitos locais das mudanças climáticas.

A atividade foi realizada em apoio às campanhas internacionais 350.org e TicTacTicTac – Hora de Agir pelo Clima e integra uma mobilização da sociedade civil que está ocorrendo em 144 países e conta com mais de 3250 ações. Só o Brasil está contribuindo com 214 eventos, distribuídos nas cinco regiões do país. Na Baixada Santista, além de Peruíbe, Mongaguá e Santos também receberam vigílias da COP-15.

O intuito é pressionar chefes de Estado, ministros, lideranças políticas de todo o mundo que estão reunidos na COP-15 debatendo e negociando a elaboração de um novo acordo global sobre mudanças climáticas. E, também, dar força a militantes da justiça socioambiental e climática que lá estão tentando influenciar os objetivos, os mecanismos e estruturas, as metas e responsabilidades compartilhadas e proporcionais dos países desenvolvidos e em desenvolvimento.

“Estamos aqui cobrando metas das lideranças políticas internacionais, mas as metas não são só deles, elas são nossas também. Todos temos que assumir nossas responsabilidades para colaborar”, falou a vocalista da Sananda, Walquiria Panicali.

Cada ação é uma colaboração para que a sustentabilidade planetária - o respeito aos direitos dos povos tradicionais e suas culturas, a segurança dos países e camadas sociais mais pobres, a integridade dos ciclos ecológicos já completamente afetados, o limite de recursos naturais disponíveis e a necessidade de desenvolver sobre outros pilares a qualidade de vida na Terra – seja o princípio norteador do acordo global contra as mudanças climáticas.

O clima na política local
Caso não haja uma coalizão macropolítica que envolva e intervenha nos interesses do poder econômico e favoreça as adaptações no nível local, tanto no âmbito coletivo como no âmbito dos comportamentos pessoais, as projeções mais devastadoras de elevação do nível do mar se confirmarão em poucos anos. Neste caso, os efeitos nas condições de vida das pessoas que vivem nas zonas costeiras serão inevitáveis e os principais afetados serão os mais pobres.

Como questionou o voluntário da Ecosurfi, Marcelo Saes, “zonas polares, insulares e costeiras são as primeiras a sentir os efeitos das mudanças climáticas. Aqui na região, as faixas de areia das praias estão reduzindo ano após ano, chuvas torrenciais são cada vez mais intensas e comuns, ocasionando enchentes, prejuízos aos cofres públicos e transtornos do cotidiano dos moradores das periferias e áreas de ocupação irregular. Só com estes exemplos, quem pode afirmar que aqui no litoral já não estamos sentido estes efeitos?”

É imprescindível que gestores públicos estaduais e municipais, para além da esfera federal, tenham em perspectiva as condições de sustentabilidade como referencial de planejamento. Isto é, ações paliativas, por mais pujantes economicamente que sejam não são a solução e questões como Pré-Sal e expansão portuária devem ser pensadas sobre a ética da sustentabilidade.

Se faz necessário institucionalizar discussões e proposições como as do Plano Nacional de Mudanças Climáticas e integrá-los aos Planos Diretores Municipais, fortalecer as Agendas 21 Locais, de Bairro e Escolares, assim como todos os espaços de participação e controle social, inserir a Educação Ambiental no ensino formal como um processo interventivo e organizativo, qualificar a classe política. Não é com mais do mesmo tipo de desenvolvimento egoísta que ocasionou estes problemas que esta crise planetária será superada.
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Ecosurfi lança a campanha no rádio pela proteção dos Recursos Hídricos


Durante os próximos nove meses será veiculada na rádio Joven Pan / Santos a campanha de conscientização pública sobre o uso racional da água

Buscando contribuir com a gestão responsável dos recursos hídricos na Baixada Santista, a ONG Ecosurfi lança a campanha, “A Onda é Água Limpa”, que tem como objetivo estimular a reflexão na população, sobre a importância que a preservação da água e a proteção dos mananciais devem ter no cotidiano das pessoas.

Sendo a “Vida” o bem mais precioso, e a água a sua mantenedora, ela é vital para todas as espécies vivas em seus processos biológicos. Ocupando 97,3% da superfície terrestre, onde dessa porcentagem apenas 3% são de água doce, e desse percentual temos 0,3% que está ao nosso alcance e são próprios para o consumo animal, e se encontram em rios, lagos, nascentes e lençóis freáticos, a água doce é um recurso natural finito e hoje em dia se encontra em estado preocupante de preservação.

A Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), é composta por 09 municípios (Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Santos, Guarujá, Cubatão e Bertioga), e possui a segunda maior Bacia Hidrográfica litorânea do estado de São Paulo, a qual garante o abastecimento de água potável para cerca de 1,6 milhões de habitantes que ocupam o seu território.

Para atacar o problema da falta de conhecimento sobre o uso responsável da água, a campanha “A Onda é Água Limpa” foi elaborada como meio de sensibilizar as populações locais para a defesa dos mananciais da Bacia Hidrográfica da Baixada Santista. Ela surge como uma estratégia comunicacional para disseminar informações em massa à sociedade, mobilizando a opinião pública para um assunto tão importante como a gestão sustentável da água.

As ações, “A Onda é Água Limpa”, serão desenvolvidas por meio de uma programação radiofônica, a qual levará através de mensagens (spots) veiculadas pela Rádio Joven Pan/Santos, informações sobre os cinco eixos de atuação da proposta: Uso múltiplo da água; Recursos hídricos e saúde pública; Água e o futuro; Consumo consciente; e Água e o desenvolvimento.

Utilizando do grande alcance e capilaridade social da radiodifusão, a campanha enfatiza a imediata necessidade de conservação da água como ato imprescindível para a garantia da qualidade de vida das presentes e futuras gerações. Todas as mensagens têm como foco norteador informar e formar a opinião critica nos beneficiários da água.

Segunda fase

Na segunda etapa da campanha acontecerão as atividades que identificarão os resultados preliminares da veiculação das peças comunicativas (spots) junto ao público.

Por meio de pedágios com agentes socioambientais da Ecosurfi, será aplicada uma pesquisa de opinião entre a população nas 09 cidades da RMBS. As pesquisas irão ter como metas identificar se houve audiência por parte do público, o nível e a qualidade de informações dos munícipes sobre gestão sustentável da água e se esse formato de campanha é importante como meio de esclarecimento sobre esse assunto em especifico.

A campanha “A Onda é Água Limpa” conta com financiamento do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro) do Governo do Estado de São Paulo. E tem parceria da Comissão Especial de Educação e Divulgação do Comitê de Bacia Hidrográfica da Baixada Santista (CE/ED-CBH/BS), do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).

Para saber mais sobre a campanha acesse: A Onda é Água Limpa
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Grupo de jovens faz campanha contra mudanças climáticas em Itanhaém

Por Bruno Pinheiro (Ecosurfi)

Durante uma semana, um grupo de jovens ambientalistas da cidade de Itanhaém, no litoral sul de São Paulo, realizou uma ação de apoio à campanha internacional “TicTacTicTac – Hora de Agir pelo Clima”. Com idades que variam de 10 a 16 anos, a Ecogaler@, que tem apoio da ONG Ecosurfi, realizou ações de ciberativismo local. Por meio do blog deles e do Orkut, pulverizaram informações da campanha entre amigos, parentes, professores etc. E no sábado, dia 14 de novembro, realizaram duas intervenções.

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Na parte da manhã, agitaram a etapa do Circuito Municipal de Surfe. Percorreram toda a extensão da Praia dos Pescadores e da Praia dos Sonhos abordando competidores, turistas e moradores. Em apoio à iniciativa, a locução do evento reforçou os efeitos negativos das mudanças climáticas. Já à tarde o local da ação foi a Praça Narciso de Andrade, no centro de Itanhaém. Distribuíram material informativo, adesivos, broches e conversaram com as pessoas. Explicaram, sensibilizaram e conseguiram coletar 590 assinaturas para a campanha “TicTacTicTac”.

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A menos de 20 dias da 15ª Conferência das Partes da Convenção sobre Mudanças do Clima das Nações Unidas, a COP-15, a sociedade está cada vez mais mobilizada para cobrar metas claras e concretas para a redução da emissão de gases do efeito estufa das lideranças políticas de todo o mundo.

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Apesar de posições conservadoras e perigosas para toda a vida no planeta, como a do presidente norte-americano Barack Obama, afirmando que os EUA não aceitarão metas, a plataforma mínima da GCCA (Campanha Global de Ações pelo Clima, na sigla em inglês) vai cobrar, por exemplo, que sejam estabelecidas “metas e mecanismos para que, antes de 2020, se inicie a trajetória descendente das emissões globais de gases do efeito estufa”. Já o governo brasileiro, no dia 13 de novembro assumiu globalmente a meta de reduzir suas emissões num intervalo de 36,1% a 38,9% num intervalo de 20 anos.

A COP-15 acontecerá em Copenhagen, na Dinamarca, de 7 a 19 de dezembro, e espera-se que, de lá, saiam avanços políticos sérios para o enfrentamento do aquecimento global após o fracasso do Protocolo de Kyoto.

E você, já assinou o abaixo assinado da Campanha TicTacTicTac – Hora de Agir pelo Clima? Ou vai puxar o bico?

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Começam articulações para Caminhada Metropolitana da Água 2010

Ecosurfi e CBH mobilizam prefeituras da Baixada Santista para uma das maiores campanhas da região. Depois da Caminhada da Água, escolas vão mapear a Baixada Santista sob a ótica dos recursos hídricos


Por Bruno Pinheiro (Ecosurfi)

Esta semana a Ecosurfi apresentou o projeto “Rio do Nosso Bairro” para cinco prefeituras da Baixada Santista. No dia 16, a prefeita de Peruíbe, Milena Bargieri, abriu seu gabinete no Paço Municipal para a conversa. No dia 17, a ONG Estação da Cidadania, de Santos, recebeu a reunião. Nas ocasiões, a Ecosurfi esteve com representantes das cidades de Peruíbe, Praia Grande, Santos, São Vicente e Cubatão. Também participaram das reuniões integrantes da Comissão Especial de Educação e Divulgação do Comitê de Bacia Hidrográfica da Baixada Santista (CE/ED-CBH/BS) e do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), parceiros do projeto.

A Prefeitura Municipal de Peruíbe também é parceira do projeto “Rio do Nosso Bairro”. A cidade vai recepcionar o lançamento da VIII Semana Metropolitana da Água e também a Caminhada da Água 2010. A expectativa, a princípio, é da Caminhada contar com 4 a 5 mil alunos de toda a região. Para a prefeita Milena Bargieri, para o município é ótimo receber ações positivas. “Iniciativas deste tipo agregam valor e divulgam a cidade de forma positiva. Faremos tudo o que for possível para a Caminhada da Água 2010 ser inesquecível”, falou entusiasmada.


Na reunião de Peruíbe, além da prefeita da cidade, participaram também a secretária municipal de Educação, Oneide Ferraz Alves, o diretor municipal de Meio Ambiente, Marcelo Gonçalves, e o diretor municipal de Cultura, Ayrton Modolo. Além deles, a representante da Secretaria de Educação de Praia Grande, Cristiane Evaristo também esteve presente.

Já em Santos, participaram representantes das Secretarias de Educação de Santos e São Vicente, além de integrantes da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), de Cubatão.


Todos receberam bem a proposta, que vai trabalhar educação ambiental voltada para o saneamento ambiental em todos os nove municípios que abrangem a bacia hidrográfica da Baixada Santista. “A Semana e a Caminha Metropolitana da Água já são tradicionais tanto para o Comitê de Bacia como para a região. Para 2010 a Ecosurfi é nossa parceira e teremos algumas novidades, estendendo as atividades durante dez meses”, disse Francisco Costa, coordenador da CE/ED-CBH/BS.

O projeto “Rio do Nosso Bairro” acontecerá de fevereiro a dezembro de 2010, com financiamento do Fundo Estadual de Recursos Hídricos. Ele começará com a VIII Semana e a V Caminhada Metropolitanas da Água, uma das maiores mobilizações da região, de 15 a 22 de março. Posteriormente, trabalhará com quatro escolas por município para a elaboração de mapeamentos socioambientais participativos até novembro, quando acontecerá a Conferência Metropolitana Infanto-Juvenil de Escolas Cuidando das Águas da Baixada Santista.

A idéia é aprofundar a experiência e a sensibilização conquistada com as Semanas da Água anteriores e fortalecer as políticas públicas de educação ambiental. “Vamos formar professores, produzir e registrar métodos de trabalho, teremos uma Comunidade Virtual e publicaremos um livro no final do projeto, com os aprendizados das escolas, de cada professor envolvido. Estamos mirando no médio e no longo prazos”, comenta o gestor de planejamento do projeto “Rio do Nosso Bairro”, André Barbosa.

O projeto começa apenas em fevereiro de 2010, mas as articulações estão sendo adiantadas em função das questões burocráticas. Nas próximas semanas a Ecosurfi vai buscar contato com as prefeituras que não participaram das reuniões, além de se reunir também com outras instituições da sociedade civil.

O projeto “Rio do Nosso Bairro” conta com financiamento do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro) do Governo do Estado de São Paulo. E tem parceria da Comissão Especial de Educação e Divulgação do Comitê de Bacia Hidrográfica da Baixada Santista (CE/ED-CBH/BS), do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e da Prefeitura Municipal de Peruíbe.
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Surfista, proteja seu playground

Por: Leandra Gonçalves / Greenpeace

Brasil, país tropical, repleto de exuberantes belezas naturais, possui uma das maiores zonas costeiras e uma diversidade regional e cultural de causar inveja.

O brasileiro tem uma ligação com o mar como poucos povos têm. São mais de 8.600 quilômetros de costa, quase 4 milhões de quilômetros quadrados de água, a grande maioria dessa área admirada pela população, que até enfrenta grandes congestionamentos para conseguir um lugar ao sol e um pedacinho de areia.

Contudo, não podemos dizer que na cabeça do brasileiro a proteção dos nossos mares é considerada emergencial. Ao olhar para o mar, ele está lá, sempre azul, o que faz com que as pessoas acreditem que ele possui capacidades infinitas e inesgotáveis de se recompor e permanecer naquele azul pacífico de sempre.

Não é, infelizmente, o que acontece na realidade. A gestão da zona costeira brasileira está longe de estar entre as prioridades governamentais e enfrenta grandes dificuldades de implantação e operacionalização.


Nestes últimos anos, diversos fatos vêm impondo mudanças de estratégias e de atitudes da comunidade litorânea, a exemplo da aceleração dos efeitos das mudanças climáticas sobre a zona costeira, início da exploração do petróleo pré-sal, intensificação do turismo nas áreas litorâneas, poluição, ocupação desordenada por grandes resorts, obras de infra-estrutura e entre outros.

Os impactos socioambientais desses novos fatos já são visíveis. Elevação do nível do mar, aumento dos eventos climáticos que destroem empreendimentos da linha da costa, a perda alarmante de recursos naturais e inclusive a diminuição da capacidade dos oceanos de realizar o equilíbrio climático do planeta. Entre os efeitos negativos, ainda estão a alteração do regime de ondas, problemas de saúde pública e a quantidade de lixo marinho.


Este cenário, pouco animador, refere-se a uma porção do território brasileiro, considerado Patrimônio Nacional, onde residem em torno de 40 milhões de habitantes. Essa porção do território brasileiro é utilizada para locomoção, turismo, lazer e deve também ser utilizado pela sociedade de forma sustentável, o que não tem sido feito de forma responsável.

A comunidade do surf, sempre presente nesse nosso “playground azul” e adorador da natureza e, particularmente, dos oceanos, deveria se mobilizar para ajudar a defender a zona costeira de interesses econômicos irresponsáveis, que não trazem o verdadeiro desenvolvimento para o povo brasileiro de forma sustentável.

Esse mês, em Ilhéus, acontece o Campeonato Panamericano de Surf (Mahalo Pan Surf Games & Music - de 7 a 14 de novembro, na praia de Batuba, em Olivença), um grande evento que promete revelar talentos incríveis e que estarão preparados para esculpir as melhores ondas. Infelizmente, no Brasil, existe pouco apoio financeiro para a realização desse tipo de evento, e a organização fica à mercê de empresas poluidoras e altamente impactantes. Por trás do apoio de muitas dessas empresas, existe o interesse de posarem de “mocinhos” na foto e perante a comunidade – a principal impactada pela falta de transparência e pelo desenvolvimento econômico a qualquer custo.

A região de Ilhéus, na Bahia, é uma das poucas áreas remanescentes de mata atlântica e apresenta uma zona costeira ainda com informações insuficientes para a conservação da biodiversidade. No entanto, o governo e empresas privadas pretendem trazer para a região uma gigante obra de infra-estrutura, para ser localizada na Ponta da Tulha – o Complexo Intermodal do Porto Sul. Uma parceria pública-privada, orçada em 11 bilhões de reais e que trará prejuízos inestimáveis para o Brasil na área socioambiental.

A Bahia Mineração, principal apoiadora do campeonato, tem interesses na construção do porto para que possa retirar nosso minério de ferro e exportar para Índia, China, Rússia e Cazaquistão.

Se isso não bastasse, a construção de um complexo portuário na região irá afetar as condições costeiras, podendo muito certamente impedir que outros brilhantes campeonatos como este possam ser realizados e tragam nossos ilustres surfistas de mais de 20 países para a nossa exuberante costa brasileira.



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O espírito do Surf vibra e sofre no Panamericano de Ilhéus



1976. Eu completava dez anos de idade, e ganhei uma prancha de isopor do meu pai. Foi rápido – observando as imagens de surf na televisão, e mesmo dos primeiros surfistas em Morro de São Paulo, aprendi a ficar em pé na pranchinha, do meu tamanho. Com o tempo, fui convivendo tão profundamente com a natureza da costa baiana e brasileira que o surf e a beleza desta costa se revelam hoje para mim, e creio, para tantos surfistas, como duas faces do mesmo santuário. Anos depois, comecei a participar de campeonatos em Valença, pequenas competições na praia do Guaibim. A disputa pelo primeiro lugar movia o coração de muitos surfistas, mas a paz daquele esporte continuaria presente no meu coração, mesmo que o cenário fosse tomado de públicos estranhos, patrocínios e interesses diversos ao esporte.

Novamente assisto a cena - Ilhéus, município localizado no sul da Bahia, será cenário do Pan American Surfing Games, que reunirá, de 7 a 14 de novembro, na Praia de Batuba, em Olivença, competidores de 20 países do continente. A comunicação oficial do evento tem uma estratégia imbutida – promover a imagem de empresas e entidades patrocinadoras, algo absolutamente natural em eventos deste tipo. A diferença deste campeonato é que uma das empresas patrocinadoras é a BAMIN, uma empresa de capital indiano e do Casaquistão (até onde se sabe) que tem foco na exportação de minério de ferro de Caetité - além do altíssimo impacto possível na região da jazida, o negócio se complica porque a idéia da empresa, junto com o governo da Bahia, é de escoar o produto pelas praias limpas da Praia do Norte, mais precisamente a Ponta da Tulha. Importante balneário do povo grapiúna, esta costa ficou famosa em todo o mundo pela altíssima biodiversidade de suas florestas. Milhares de pessoas trabalham hoje nesta região com o turismo, a pesca e a agricultura familiar, a maioria produtores orgânicos. Escolas como o Dendê da Serra e Rosa dos Ventos, ao lado do Parque do Conduru, formam crianças junto com a natureza preservada, ensinando-as o valor do meio ambiente desde as primeiras letras.

A propaganda do evento continua : serão mais de 300 surfistas classificados em seus países de origem através de competições qualificatórias que disputarão, em Ilhéus, o título de “melhor da América” em várias categorias. A BAMIN, pegando carona no surf, quer nos vender a idéia de que a empresa está associada a um esporte movido física e espiritualmente pela natureza, desde os primórdios, na polinésia.

Vale a pena dizer para os surfistas locais e americanos de tantos países que virão para este evento aquilo que a empresa faz questão de omitir – Em busca do lucro da mineração, a empresa poderá comprometer uma área de proteção ambiental – a Lagoa Encantada, e muitos quilômetros de praias poderão ser poluídos com o pó de ferro, além dos impactos da zona portuária em um local atualmente muito preservado. Baleias, tartarugas, golfinhos, corais e uma infinidade de peixes estão já sentindo uma presença estranha nesta costa, com as investidas da Bamin sobre os oceanos, em pesquisas do fundo, tentando mostrar a viabilidade técnica de um mal negócio para Ilhéus – transformar a maravilhosa costa do norte em um pátio de minérios.

Para beneficiar a quem ? Os surfistas de toda a região estarão curiosos, durante o campeonato, para saber quem são os melhores surfistas da América. Nós, do outro lado da mídia, sabemos que o evento tem um outro propósito – melhorar a imagem de uma empresa que quer destruir o encanto do nosso litoral em fração de meses, movidos pelo dinheiro do ferro, litoral que foi feito com muito carinho ao longo de milhões de anos.

Fica a pergunta no meio das ondas de Batuba, em Olivença - a Bamin deve mesmo explorar o ferro de Caetité, mesmo causando tanto impacto para os moradores daquela região ? A sua logística faz sentido pela APA da Lagoa Encantada, destruindo uma das mais belas paisagens do litoral americano ? Enquanto esperarem as ondas, no out side, os atletas ficarão se perguntando o que eles e elas têm a ver com tudo isso. E é óbvio que tem !

Rui Rocha, ambientalista desde 1990, é empreendedor Ashoka e atua no Instituto Floresta Viva, no Sul da Bahia. Natural de Valença, vive em Ilhéus desde 1996. Membro do Conselho de Meio Ambiente de Ilhéus, cidade onde vive com a sua familia, tem criticado desde janeiro de 2008 o projeto da BAMIN no Sul da Bahia, junto com ativistas e profissionais de todo o Brasil. É um dos membros da Rede Sul da Bahia Justa e Sustentável.

Saiba mais:http://www.acaoilheus.org
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Adiado semináro em Santos/SP


Em virtude de problemas com a estrutura, que garantiria a boa realização do seminário "Surf nas ondas da Sustentabilidade", do programa Surf Sustentável, a atividade que seria realizada durante a etapa santista do Circuito Brasileiro de Long-board foi adiada para o mês de novembro, em data a ser confirmada.

Aloha
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Programa Surf Sustentável chega ao berço do surf brasileiro


Durante dea etapa santista do circuito brasileiro de Long-board profissional, surfistas vão debater sustentabilida

A Ecosurfi estará realizando durante a etapa do Circuito Natural Art / New Advance de Surf Costa da Mata Atlântica, a terceira edição dos seminários “Surf nas ondas da sustentabilidade”, do programa Surf Sustentável. O programa é uma iniciativa da organização para contribuir com a sensibilização e organização da comunidade do surf sobre a questão ambiental. A idéia tem como proposta inicial a criação de um diálogo entre os surfistas, para a construção da “Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente”, que será uma rede articulada por surfistas em todo o território nacional.

Nessa primeira fase do programa as ações estão direcionadas para a mobilização da comunidade surf, por meio de ações que promovam o diálogo entre os surfistas com o propósito de catalisar parcerias para o fomento a iniciativas pró-sustentabilidade no universo surf.

Santos como a cidade onde nasceu o surf no Brasil, recebe as atividades durante a terceira etapa do Circuito Brasileiro de Long-Board que será realizada entre os dias 10 e 11 de outubro. O seminário irá trazer em sua programação palestras e dinâmicas para sensibilizar a comunidade do surf, sobre as formas de enfrentar às mudanças socioambientais globais, intensificadas pelo aquecimento do planeta.

O programa carrega em sua base de ação a possibilidade de discutir entre todos os segmentos do esporte, o papel de cada empresa, indivíduo e/ou organização, frente ao atual modelo de desenvolvimento socioeconômico, que vem causando crises, desigualdades e homogenização cultural pelo Planeta e influenciando com implicações negativas a vida dos surfistas pelos litorais de todo o mundo.

O seminário será realizado no dia 10 de outubro das 13h30 às 17h00 horas ao lado do Museu do Surf, end.: Av. da Praia – canal 1 / Emissário Submarino.

As inscrições podem ser feitas através dos telefones: (13) 3426 8138 / (13) 9751 0332 ou enviando: nome, idade, instituição e/ou profissão, telefone e e-mail para surfsustentavel@ecosurfi.org

Sobre a Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente

Para a construção e implementação das propostas de atividades e ações do programa Surf Sustentável, será criada uma rede, através da formação da Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente.

A aliança visa o resgate imaterial da plena integração que o surf proporciona com a natureza, demonstrando experiências e vivências, para demandar subsídios que colaborem com a discussão entre os atores do esporte, para uma nova visão, comportamento e práticas sustentáveis, que possam ser incorporadas na agenda de toda a comunidade global do surf.

O Programa Surf Sustentável conta com os parceiros estratégicos: Aliança para um Mundo Plural e Solidário, Global Garbage e com o apoio da Prefeitura Municipal de Ubatuba / Secretaria de Meio Ambiente, AUS - Associação Ubatuba Surf, Rejuma – Rede Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade, Coletivo Jovem de Meio Ambiente – CJ Caiçara, REBEA – Rede Brasileira de Educação Ambiental, REPEA - Rede Paulista de Educação Ambiental, Fórum do Litoral Paulista das Agendas 21, projeto CineSurf, Greenpeace – campanha Oceanos e SOS Mata Atlântica.
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Dificuldades superadas e muitas formas de aprendizagem

ecogalera no vamos limpar o mundo ecosurfiNovas experiências, sentimentos, formas de convivência. Uma coisa que as vezes não tem como explicar.

Um sentimento bom. Ajudar a melhorar o lugar onde vivemos não deixando os desafios abalar, continuar e ajudar a todos no mundo. Pois o mundo é nossa responsabilidade. Se cada um fizer sua parte seria melhor para todos.

Não só uma missão, mas um divertimento, uma forma de crescer. De ter um novo olhar no mundo. Não esperar os outros fazerem as coisas por você. Recolher o lixo não significa agir para si próprio e sim coletivamente.

O lance agora é PRESERVAR, que tal cada um fazer sua parte? E se cada um assim fizer, teríamos uma melhora muito significativa na vida de todos.

Pois precisamos estar unidos para alcançar nossos objetivos. E mesmo que os problemas nos atrapalhem, temos que estar juntos. Pois precisamos ter barreiras em nossa vida para conseguir o que queremos. Sem uma grande luta, não há uma grande vitória.

A vitória, por ter conseguido alcançar nosso objetivo. Este objetivo é limpar as praias e preservá-las e as pessoas criarem consciência!


mobilização ecogalera ecosurfi itanhaem limpesa de praia

Texto coletivo escrito no dia 03/10/2009, sobre participação da Ecogalera na Campanha Vamos Limpar o Mundo. Acesse o blog da Ecogalera
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Rede social é criada para discutir surf e meio ambiente


Lançado em junho deste ano pela Ecosurfi, como iniciativa para fortalecer o protagonismo dos surfistas nas causas ambientais, o programa Surf Sustentável vem desenvolvendo ações para contribuir com a sensibilização da comunidade do surf sobre formas e meios de pensar e ter atitudes sustentáveis dentro do esporte. A idéia tem como proposta inicial a criação de um espaço dialógico para a construção da “Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente”, que será uma rede articulada por surfistas em todo o território nacional.

Nessa primeira fase do programa as ações estão direcionadas para a mobilização da comunidade surf, por meio de ações que promovam o diálogo entre os surfistas com o propósito de catalisar parcerias para o fomento a iniciativas pró-sustentabilidade no universo surf.

Uma “escuta” para os Ecosurfistas

Conforme o trabalho do programa vem sendo desenvolvido por meio de seminários e encontros, muitas demandas estão sendo provocadas pelo litoral brasileiro, deflagrando potenciais organizações, pessoas e empresas que possuem interesse em estar à frente da discussão para criação de um modelo sustentável de organizar o surf.

Visando identificar quem são essas lideranças e atender a necessidade de ampliação do debate entre os surfistas, bem como as organizações do esporte, empresários e admiradores, a Ecosurfi criou uma rede social para servir de “escuta” e favorecer a troca de informações sobre ações que almejem a sustentabilidade.

Nessa rede os participantes podem escrever depoimentos, textos em blogs pessoais, colocar vídeos, fotos, criar grupos e fóruns de discussão, além de conhecerem pessoas de outras regiões do país e do mundo que também se preocupam com a situação de não sustentabilidade que se encontra as estruturas que se organizam entorno da cultura surf.

Para acessar a rede basta se cadastrar em www.surfsustentavel.ning.com
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Princípios de Responsabilidades Humanas são pautados no 6° Congresso Brasileiro de Surf


A mesa redonda que discutiu responsabilidade socioambiental durante o 6° Congresso Brasileiro de Surf, foi composta por representantes de entidades ligadas as questões socioambientais, que abriram a rodada de debates nessa edição do evento realizado no último dia 16/09.

Formada por dirigentes de organizações não governamentais como a Ecosurfi, Suprema, SOS Praias, Surfista Doador, Iniciativa Verde e pelo projeto Mão na Borda, um bom nível de diálogo foi possível entre os debatedores e o público presente.

Reforçando o papel dos surfistas como potenciais agentes responsáveis pela preservação e proteção do litoral e dos oceanos o representante da Ecosurfi , João Malavolta frisou o programa Surf Sustentável capitaneado pela entidade como uma iniciativa que busca fomentar essa reflexão entre a comunidade do surf.

“Trazer a tona o debate sobre responsabilidade dos atores do universo surf para iniciar o levantamento de questões sobre quais as responsabilidades a pessoas que estão envolvidas com o esporte podem assumir para o enfrentamento das mudanças socioambientais globais é uma grande contribuição que o segmento deve debruçar a sua atenção”, afirmou.

Questionado sobre como levar esse tipo de diálogo para as empresas que hoje concentram o seu lucro e pouco investem no esporte, Malavolta, respondeu que esse convencimento e a assunção desse pensamento virá com o tempo. “Estamos caminhando para isso, nossa idéia é inovadora, e temos que pensar nas responsabilidades que nós seres humanos temos conosco enquanto espécie numa estrutura social, não podemos mais deixar o surf ser apropriado por esse sistema de mercado que utiliza da cultura e história do esporte, e não revertem seus ganhos em beneficio do próprio esporte, nem do meio ambiente, que é a matriz da vida do surf”.


O 6º Congresso Brasileiro de Surf é uma realização do Ibrasurf, em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo, com o apoio da Associação Paulista de Surf Universitário (APSU), Star Point e Australia GO, Okilled, Surfista Doador e Federação Paulista de Surf.
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Litoral sul de São Paulo recebe Programa Surfe Sustentável

Por Bruno Pinheiro (Ecosurfi)

Surfistas de Iguape e Ilha Comprida participaram, na tarde do dia 4 de setembro, do Seminário Surfe nas Ondas da Sustentabilidade. Foi o segundo evento do Programa Surfe Sustentável, que está rodando o litoral paulista coletando impressões e perspectivas do surfistas a respeito da responsabilidade da comunidade surfe, e de cada um de seus segmentos e integrantes, no contexto de mudanças ambientais globais.

surfe sustentável ilha comprida meio ambiente litoral sul são paulo
O seminário aconteceu na base da ONG SOS Mata Atlântica, parceira da atividade por meio do projeto "A Mata Atlântica é aqui - caravana intinerante do cidadão atuante". Participara cerca de 15 pessoas que, altamente interessadas e participativas, delinearam uma rica conversa na qual o desejo de desenvolver o surfe na região se expressava a todo o instante.

O professor da Escolinha de Surfe de Ilha Comprida, Maurício Pelé, é uma das pessoas engajadas e comprometidas com esta questão e, na apresentação dos sonhos e responsabilidades que o grupo do qual participava assumia para cuidar do planeta, a partir daquele instante, disse: "O surfe envolve a nossa vida completamente e nos aproxima da natureza. Por meio do surfe os jovens podem tanto buscar uma carreria profissional como aprender coisas importantes na relação com o meio ambiente".

maurício pelé surfe sustentável ilha comprida iguape litoral sul são paulo
Assim, Pelé acredita que relacionar os processos de educação ambiental com a dinâmica das escolinhas de surfe pode contribuir para a formação de cidadãos responsáveis com a transformação de comportamento e perspectiva que o contexto planetário demanda.

Com a realização de uma atividade em Ubatuba, no extremo norte do litoral paulista, e depois outra em Iguape, na região mais ao sul, as diferenças locais ficaram altamente explicitadas. No litoral norte existe uma comunidade e uma cultura surfe consolidada, que tem influência política e econômica nos municípios. Já no litoral sul, principalmente na região de Iguape, o surfe ainda não tem tantos praticantes, o que obriga seus adeptos a buscarem constantemente legitimidade e reconhecimento enquanto segmento social.

"É possível aprender como transformar uma comunidade já consolidade e, ao mesmo tempo, como alavancar outra em coerência com a sustentabilidade", comentou Jairo Adrian, um dos facilitadores do Programa Surfe Sustentável. Este olhar, somado às diferenças culturais que podemos encontrar em cada lugar deste planeta, consolida a capacidade dos oceanos e das ondas em conectar tanta diversidade.

Veja o álbum de fotos do Seminário de Ilha Comprida

Surf Sustentável
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FBOMS se reúne em Brasília e apresenta demandas ao Congresso Nacional para a COP-15

Foram quatro dias de reuniões, três GTs se encontraram, um seminário aconteceu e a COP-15 se aproxima... TicTacTicTac - A Hora é agora!

Os dias entre 14 e 17 de setembro foram agitados para a sociedade civil brasileira. No dia 14 o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimento Sociais (FBOMS) e o Instituto Vitae Civilis promoveram em Brasília o seminário “As negociações internacionais sobre mudanças de clima e o Brasil” e, nos dias seguintes, os Grupos de Trabalho de Clima, Água e Juventude do FBOMS se reuniram.

ecosurfi na reunião do gt de juventude do fboms
O seminário contou com o apoio da Embaixada da Suíça, do Gabinete da Senadora Marina Silva e da Campanha TicTacTicTac. Estiveram presentes os governos da Suécia, da Dinamarca, da Suíça, dos Estados Unidos, do Reino Unido e do Brasil, além de integrantes de representantes de grupos e organizações que compõem o FBOMS.

Mais de 100 participantes discutiram os desafios para construir uma governança global no contexto de mudanças climáticas, tendo em vista os posicionamentos dos países no atual cenário. Foram apresentados os posicionamentos do governo brasileiro nas últimas instâncias internacionais de disputa sobre o tema e debatido o papel do país nestas negociações.

Na ocasião do seminário foi, ainda, lançado o relatório “Fortalecer o Acesso à Informação Ambiental e à participação da sociedade civil em tomada de decisões”. O relatório foi elaborado com base numa ampla pesquisa realizada entre 2007 e 2009 sobre a participação pública em tomada de decisão e melhoria dos canais de acesso à justiça ambiental e teve o apoio da Embaixada Britânica, do Ministério do Meio Ambiente e do Programa das Nações Unidas pelo Meio Ambiente (Pnuma).

Já no dia 15 o GT Clima elaborou e apresentou ao Congresso Nacional um position paper com demandas para a participação do governo brasileiro na 15ª Conferência das Partes (COP-15) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. As demandas foram apresentadas dentro dos 5 eixos temáticos da negociação, que são: visão compartilhada, mitigação, adaptação, transferência de tecnologias e recursos financeiros.

De acordo com press-release do Vitae Civilis: “As entidades pedem que o Governo brasileiro adote compromissos de redução de gases de efeito estufa mensuráveis, verificáveis e reportáveis, de acordo com a sua responsabilidade histórica e capacidade, demonstrando uma diminuição significativa em relação à trajetória das suas emissões habituais. O Brasil também deverá exigir incentivos fiscais e financeiros para tecnologias de adaptação, priorizando aquelas que sejam simples, de fácil acesso e aplicação, compatíveis com as realidades locais e dos povos e comunidades tradicionais. As entidades defendem, ainda, que a propriedade intelectual e as patentes não devem ser obstáculos para desenvolver e disseminar tecnologias que possam mitigar as mudanças climáticas ou promover a adaptação. Também pedem que o sistema de governança sobre qualquer fundo seja vinculado ao sistema das Nações Unidas e obedeça a princípios de participação, transparência e acesso à informação."

Participação da Ecosurfi
Além do seminário, o dirigente da Ecosurfi, Bruno Pinheiro, participou da reunião do Grupo de Trabalho de Juventude, que está em fase de rearticulação. Participaram da reunião representantes de diversas ONGs como a Associação Alternativa Terrazul, do Ceará, o Instituto Índia Amazônia, de Rondônia, a Universidade Popular do Pará, a mineira 4 Cantos do Mundo, e também da REJUMA - Rede de Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade e da CUT – Central Única dos Trabalhadores, entre outras organizações.

Entre os temas pautados estão a nova eleição para o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) e a construção do Programa Nacional de Juventude e Meio Ambiente do governo federal, que está em fase de institucionalização. Este mês a Casa Civil assinou portaria que cria o Grupo Interministerial de Juventude e Meio Ambiente, composto pela Secretaria Nacional de Juventude e pelos Ministérios da Educação e do Meio Ambiente. Faltam apenas as assinaturas do MEC e do MMA.

A idéia do GT é servir de instrumento de formação coletiva e de fortalecimento do viés socioambiental na atuação dos diversos segmentos de juventude com atuação política e, principalmente, introduzir a temática de juventudes no cotidiano dos grupos e movimentos que integram o FBOMS.

Durante a reunião, foi redefinida a estrutura de coordenação do GT, que agora será tocada por uma ONG, uma rede e um movimento. As instituições escolhidas para ficar nesta função pelos próximos dois anos são a ONG cearence Associação Alternativa Terrazul, a CUT e a REJUMA.

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Pela paz e contra as mudanças do clima, Ecosurfi pede praias mais limpas

Dia mundial da Limpeza em Rios e Praias em Itanhaém/SP é marcado pela participação de centenas de voluntários em momento pela PAZ


Mais de 160 voluntários despoluíram cinco pontos da cidade de Itanhaém no sábado, dia 19 de setembro, participando da Campanha Vamos Limpar o Mundo 2009, realizada pela Ecosurfi pelo sétimo ano consecutivo. A campanha, que integra as ações globais do Dia Internacional de Limpeza de Rios e Praias, foi a celebração de pessoas unidas para cuidar e enfrentar os efeitos das mudanças climáticas nas zonas costeiras.


Este ano a campanha teve como novidade a parceria com o Greenpeace e a inclusão da atividade nas ações da Campanha TicTacTicTac – A Hora é Agora, que chama a atenção da sociedade para as decisões relativas às mudanças climáticas que serão tomadas na 15ª Conferência das Parte (COP-15) da Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas.


Reunidos na Praia do Sonho, em Itanhaém, os voluntários expressaram todo o sentimento e desejo por um mundo social, econômica e ambientalmente mais justo. Juntos, eles formaram um gigante símbolo da paz, chamando a atenção de autoridades e sociedade em geral para duas problemáticas muito sérias: a deterioração dos oceanos e as mudanças climáticas, lembrando que são os oceanos o verdadeiro pulmão do planeta Terra.



Depois de um alongamento e de formar o símbolo da paz, os voluntários se dirigiram para os pontos de despoluição: Praia do Sonho, Cama de Anchieta, Praia dos Pescadores, Ilha das Cabras, Morro do Sapucaitava e Praia da Saudade. Durante as duas horas de atividades de despoluição os voluntários que estavam divididos em 05 equipes coletaram mais de 500 quilos de resíduos sólidos nesses ambientes. Em sua maioria os materiais mais encontrados foram embalagens plásticas seguida por pedaços de isopor, tecidos entre outros. No final, todos se juntaram e meteram a mão na massa para separar os resíduos e calcular a quantidade coletada por tipo.

Resultado de uma parceria entre a Ecosurfi e a Escola Técnica Estadual (ETEC), que estabeleceu a partir deste ano (2009) “dia letivo” o sábado da campanha “Vamos Limpar o Mundo”, centenas de alunos e todo o corpo docente da escola estavam participando das ações.

“Foi uma experiência enriquecedora e mais uma vez a campanha foi um sucesso. A cada ano o envolvimento das pessoas é maior, sem contar o apoio e total colaboração que recebemos da juventude”, fala Jairo Adrian, coordenador da Campanha Vamos Limpar o Mundo 2009.



EcoGaler@ – juventude ativa!
Além das novidades acima citadas, a Campanha este ano contou com um rico diferencial. A Eco-Galer@, grupo de jovens ambientalistas de Itanhaém, participaram da organização e planejamento das ações. Eles foram os responsáveis pela mobilização, elaboraram materiais informativos e deram palestras em escolas.

“É muito legal participar e ver o momento em que os jovens deixam de ser um projeto para se tornarem sujeitos ativos da transformação”, comenta André Barbosa, um dos formadores da Eco-Galer@.

A EcoGaler@ é composta, principalmente, por jovens oriundos de uma Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (Com-Vida) da Escola Municipal Maria Aparecida Amêndola Soares, onde passaram por processos de formação, envolvendo ações de Agenda 21 Escolar. Hoje estes jovens recebem formação semanal em organização juvenil, participação e controle social, políticas de educação, meio ambiente e juventude, métodos participativos, redes e educomunicação, fornecida pela Ecosurfi em caráter de parceria.

Em Itanhaém a campanha Vamos Limpar o Mundo / Dia Mundial da Limpeza em Rios e Praias – conta com o apoio do Restaurante Tia Lena, Itaprint – Impressão Digital, Academia Corpo e Forma, Litoral Sul Águas, Gordo Eventos e contabilidade Belas Artes. São parceiros estratégicos as organizações Global Garbage, Greenpece – campanha de Oceanos, ETEC – Escola Técnica Estadual e ASSU - Associação Socioambiental Somos Ubatuba, Ecogalera e organização local ONG Ecosurfi.
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Neste sábado acontece à campanha internacional ”Vamos Limpar o Mundo”


Itanhaém/SP se mobiliza para a maior campanha de despoluição do planeta, o Dia Mundial da Limpeza em Rios e Praias

Mobilizar todos os cidadãos do Planeta para pensarem em um mundo melhor é algo sonhado por gerações e idealizado por todas as raças, sexos, religiões e etnias, que vislumbram um futuro melhor para as atuais e próximas gerações. Esse sonho todo o ano se transforma em realidade através da campanha de mobilização planetária “Vamos Limpar o Mundo”.

Conhecida internacionalmente pelo titulo em inglês "Clean Up the World", a campanha Vamos Limpar o Mundo – Dia Mundial da Limpeza em Rios e Praias é a maior ação global de combate a poluição no planeta e vem engajando pessoas de todas a partes do mundo para provocarem a melhoria no ambiente em que vivem.

Em Itanhaém no litoral paulista as atividades são realizadas pela ONG Ecosurfi desde 2001, e já mobilizaram cerca de 3 mil pessoas que conseguiram retirar cerca de 05 toneladas de resíduos sólidos em diversos ambientes naturais da cidade.

Neste ano as ações começam a partir das 09hs com a concentração no canto direito da Praia do Sonho, de onde os voluntários percorrerão cinco áreas entre praias, ilha e costões rochosos. São esperados mais de 300 pessoas que irão se envolver com a despoluição desses ambientes.

A novidade para essa edição é a participação da ONG Greenpeace que traz o seu corpo de voluntários para a cidade. Os participantes fazem parte da campanha de Oceanos que a organização está desenvolvendo, e entre as atividades que serão realizadas em parceira com a Ecosurfi está à peça teatral que tem como titulo: “O mar tem que estar para peixe”, além de brincadeiras lúdicas e pintura facial com desenhos de animais marinhos para as crianças.

Segundo Rosi Ventura coordenadora de voluntários do Greenpeace no estado de São Paulo, realizar a campanha Vamos Limpar o Mundo em parceria com outras organizações é somar esforços por um planeta mais azul. “A união na luta pela preservação dos oceanos que são de todos, nos faz conseguir unir forças com mais parceiros e pessoas engajadas na preservação desse ambiente”.

Mobilização temática

No último ano (2008) a Ecosurfi conseguiu através do envolvimento de todos os voluntários fazer um grande circulo na areia da praia, composto pelos mais de 240 participantes, que deram origem a uma face fazendo “cara feia” para a poluição do planeta. Na oportunidade desse próximo final de semana a organização espera conseguir o apoio de todos os envolvidos com a campanha para ilustrar as areias da Praia do Sonho com um grande símbolo da Paz.

De acordo com um dos dirigentes da Ecosurfi e organizador do Vamos Limpar o Mundo em Itanhaém, Jairo Adrian, a participação de todos é que faz campanha ser a maior ação de envolvimento popular direto pela preservação do Planeta. “Nosso lema nessa atividade é muito objetivo, agimos localmente e pensamos globalmente, pois tudo nesse planeta se encontra interligado e conectado de alguma forma”.

Informações e inscrições: (13) 3426 8138 (13) 9755 1559 (13) 9751 0332

Em Itanhaém as ações de do Dia Mundial da Limpeza em Rios e Praias – Vamos Limpar o Mundo contam com o apoio do Restaurante Tia Lena, Itaprint – Impressão Digital, Academia Corpo e Forma e contabilidade Belas Artes. São parceiros estratégicosas organizações Global Garbage, Greenpece – Campanha de Oceanos, ETEC – Escola Técnica Estadual e ASSU - Associação Socioambiental Somos Ubatuba e organização local da ONG Ecosurfi .

Como nasceu a campanha

Clean Up the World - Vamos Limpar o Mundo foi fundado pelo mergulhador australiano Ian Kierman no ano de 1989, que preocupado com a poluição acumulada na Baia de Sidney, começou ele próprio a limpar os fundos marinhos australianos. Um dia resolveu propor à Organização das Nações Unidas (ONU) através do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) a comemoração de uma data dedicada à limpeza do nosso planeta.

Após a ratificação da ONU a data ficou marcada para o mês de setembro, onde a partir disso ficou produzida a mensagem Clean Up the World, uma campanha para o engajamento do cidadão mundial nas questões ambientais.

No Brasil as atividades do Clean Up the World foram realizadas pela primeira vez em 1993, onde com a tradução do nome para o português, originou a frase titulo da campanha, “Vamos Limpar o Mundo”, que é utilizada como a marca do evento até hoje pelos participantes e organizadores do evento em todo território nacional.

As atividade já percorreram todos os continentes mobilizando mais de 40 milhões de pessoas em 130 países, que se mobilizam para desenvolver as ações sobre a bandeira da mudança de atitudes e comportamentos em prol da sustentabilidade.

Os eventos de limpeza variam desde a coleta do lixo até campanhas educativas, concertos ambientais, exibições fotográficas, plantio de árvores e estabelecimento de centros de reciclagem. Geralmente são realizados em lugares como praias, córregos, parques, entre outros definidos pelos comitês organizadores.

Links e anexos

Site oficial
Click aqui: Clean Up the World

Página dos membros oficiais da campanha

Vídeo institucional da Campanha:

Página virtual da campanha Ecosurfi:
Vídeo Convite do último ano (2008)
Click Aqui: Vídeo Convite
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Ecosurfi é uma das convidadas para o 6° Congresso Brasileiro de Surf

Com o tema: “A Situação do Surf no Brasil e no Mundo”, nessa semana o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento do Surf – Ibrasurf, realiza o 6° Congresso Brasileiro de Surf, evento que deve reunir personalidades do esporte, admiradores, atletas e profissionais do mercado na cidade de São Paulo.

Tudo isso acontecerá nas dependências do Centro Olímpico do Ibirapuera localizado na Rua Pedro de Toledo, 1651 no auditório A.

A programação vem repleta de atividades, que vão desde o Encontro Paulista de Escolas de Surf, Cursos até Mesas redondas que irão debater Responsabilidade Social, Big surf entre outros.

Neste ano em que a Ecosurfi lançou o programa Surf Sustentável que vem traçando conceitos sobre as responsabilidades dos surfistas no enfrentamento das mudanças socioambientais globais, surgiu o convite através do Ibrasurf para a organização compor o debate sobre o tema: Responsabilidade Social, que terá entre os participantes, Robson Careca do projeto Mão na Borda, Marcelo Marinello da ONG SOS Praias, Daniks Fischer da ONG Suprema e Marcelo Caverna do projeto Surfista Doador.

Segundo a direção da Ecosurfi o Congresso Brasileiro de Surf abre um importante espaço para discutir responsabilidade entre os atores do esporte. “Será uma ótima oportunidade para as pessoas conhecerem projetos que buscam quebrar paradigmas do atual modelo de organização social para construir uma nova visão de mundo, mais responsável, plural e solidário.

Para maiores informações acesse: www.ibrasurf.com.br

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Seja voluntário!!!

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Quais as responsabilidades dos surfistas para a construção de sociedades sustentáveis?

O Litoral sul de São Paulo recebe o programa Surf Sustentável no próximo dia 04 de setembro (sexta-feira), na cidade de Iguape, que irá sediar mais uma atividade do programa Surfe Sustentável.

Com o seminário “Surfe nas ondas da sustentabilidade”, o programa está percorrendo o litoral paulista para enraizar práticas pró-sustentabilidade entre os atores do esporte surf para a criação da Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente.

A primeira edição do Seminário foi realizada na cidade de Ubatuba e contou com a presença de surfistas amadores e profissionais, fabricantes de pranchas, juízes de surf, artistas e admiradores do esporte.

A proposta, que está sendo implementada pela ONG Ecosurfi, visa catalizar parcerias na comunidade do surf, desvelando ações práticas voltadas para a preservação e conservação da área costeira, por meio de um amplo processo de debates, que terá como o seu primeiro produto a construção da Carta de Responsabilidades dos Surfistas para Sociedades Sustentáveis.

A Carta será elaborada por meio de um texto-base organizado em quatro eixos:
• Protagonismo dos Surfistas;
• Surfe e Gestão Costeira;
• Cultura Surfe e Consumo;
• Surfe, Juventude e Meio Ambiente.

Nessa oportunidade do seminário os participantes irão conferir no primeiro momento um ciclo de explanações com vídeos e palestras e na segunda parte acontece a oficina de construção coletiva de propostas daquela localidade.

O espaço escolhido para o evento será a Base do Lagamar da ONG SOS Mata Atlântica localizada no centro de Iguape na Rua XV de Novembro, 131.

Para poder participar do seminário os interessados podem fazer a inscrições através da:

Base do Lagamar SOS Mata Atlântica (Iguape) Tel (13) 3841 2379
Iha Comprida (Departamento de Esportes) Tel: (13) 3842 7000
Ecosurfi: (13) 3426 8138 / 9751 0332 / 8134 2742 e pelo e-mail: surfsustentavel@ecosurfi.org

Maiores informações: www.surfsustentavel.blogspot.com e www.ecosurfi.org

A primeira fase do programa Surf Sustentável conta com o apoio: Associação Ubatuba de Surf, Prefeitura Municipal de Ubatuba, Rede das Agendas 21 do Litoral Norte, Prefeitura de Ilha Comprida, SOS Mata Atlântica - programa Costa Atlântica, Greenpeace – Campanha de Oceanos, Instituto Brasileiro de Desenvolvimento do Surf, e projeto Cine Surf.

São parceiros estratégicos do programa a Aliança por um mundo Responsável, Plural e Solidário e a Global Garbage.
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Projeto CineSurf

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Surfistas e responsabilidades pelo meio ambiente

Responsabilidades individuais e coletivas para sociedades sustentáveis: um conceito dinâmico como as ondas, que em cada lugar e tempo assume formas e forças próprias, dependendo do fundo, da energia da ondulação, do vento etc. Essa é uma das relações que a proposta da Aliança para um Mundo Responsável, Plural e Solidário com a Carta de Responsabilidades Humanas (CRH) tem com o mundo do surfe.



O Comitê Brasileiro da CRH se reuniu no Instituto Pólis em São Paulo, no dia 10 de agosto, para debater o plano de trabalho para o período de 2010 à 2015, que fará parte do planejamento do Comitê Internacional. Participaram integrantes do Pólis, do Instituto Ágora, do Ministério da Educação e das Alianças dos Jornalistas, dos Artistas, dos profissionais das Ciências do Mar, além da Ecosurfi.



A articulação da Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente, projeto capitaneado pela Ecosurfi por meio do Programa Surfe Sustentável, faz parte do plano de trabalho do Comitê Brasileiro. A Aliança foi lançada em Ubatuba, em junho, e tem como objetivos fortalecer e qualificar o debate sobre sustentabilidade na comunidade surfe, envolvendo os surfistas, de todos os segmentos, em ações pela melhoria da qualidade da vida.



A proposta terá como produtos um processo de mobilização e formação da comunidade surfe em temas relacionais à temática socioambiental e participação dos surfistas na gestão costeira e de águas. Por meio deste processo será construída o segundo produto, a Carta de Responsabilidades dos Surfistas para Sociedades Sustentáveis.



Estes dois conceitos, responsabilidade e sociedades sustentáveis, são as principais referências para as discussões em torno da Carta dos Surfistas. A primeira fase do Programa vai até dezembro e tem como meta a elaboração do texto-base da Carta, que sirva para aprofundar a discussão, durante o próximo ano, em quatro eixos: Protagonismo dos Surfistas; Surfe e Gestão Costeira; Cultura Surfe e Consumo; e Surfe, Juventude e Meio Ambiente.



Além do Seminário de Ubatuba, esta primeira fase conta com mais alguns seminários em Iguape, Santos, Itanhaém e São Paulo, além de oficinas em campeonatos e eventos ligados ao surfe. Nestas atividades são colhidas demandas locais, perspectivas e propostas que embasem o texto da Carta. Pra você, quais as responsabilidades dos surfistas no contexto de mudanças socioambientais globais?



Para saber mais sobre o Programa Surfe Sustentável, acesse www.surfsustentavel.blogspot.com e, para conhecer a Carta de Responsabilidades Humanas, entre em http://www.carta-responsabilidades-humanas.net.



Bruno Pinheiro
brunopinheiro@ecosurfi.org


Gestão de Comunicação
Ecosurfi - Entidade Ecológica dos Sufistas

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Procuradoria Regional de Meio Ambiente recebe a Ecosurfi


Na manhã de hoje o promotor de justiça Fernando Akaoui, que atua na Procuradoria Regional de Meio Ambiente da Baixada Santista/SP, recebeu um dos dirigentes da Ecosurfi para saber informações sobre o programa Surf Sustentável. Na oportunidade foi apresentado oralmente o plano de trabalho que integra as ações que serão desenvolvidas até o mês de dezembro deste ano.

Surfista das “antigas”, Akaoui que faz parte do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema). Ele se interessou pelo projeto por observar nele uma possibilidade de contribuir com o surf dentro de uma nova perspectiva de sustentabilidade para a fabricação de pranchas. “Podemos ter entre essas atividades que o programa Surf Sustentável vem realizando uma discussão mais aprofundada sobre uma melhor destinação e utilização dos materiais necessários na indústria de pranchas”, aponta.

Em meio a apresentação o interlocutor da Ecosurfi reforçou que a proposta central do programa é a criação da Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente. Ela é a rede que possibilitará espaços de fomento a essas e outras discussões, e lembrado que o grande avanço que esse projeto pode trazer para o “universo surf" é a oportunidade de discutir que tipo de responsabilidades os surfistas querem e podem assumir no enfrentamento das mudanças ambientais globais.

Com o inicio desta relação entre a Ecosurfi e o MP acontecerão outras reuniões. O objetivo é a criação de uma agenda comum para o incremento e o fortalecimento de ações pró-sustentabilidade para o surf.
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Programa Surf Sustentável como prática de Educação Ambiental Popular


Desde o seu lançamento no mês passado (18/06), na cidade de Ubatuba, o programa Surf Sustentável é destaque em diversos veículos de comunicação e atrai a atenção de agentes públicos, setor privado e da sociedade civil como um todo.

Na última semana a Ecosurfi apresentou o programa na cidade do Rio de Janeiro, durante o VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, que aconteceu de 22 a 25, no campus Praia Vermelha da UFRJ, no bairro da Urca.

Durante a Jornada temática que tratou de aprofundar experiências em Educação Ambiental Popular não Formal, o trabalho da Ecosurfi trouxe as vivências da organização enquanto entidade formada por surfistas, e que tem como missão o enraizamento de práticas educativas voltadas para o enfrentamento das mudanças socioambientais globais.

Pontuando o protagonismo dos surfistas como indivíduos com potencial qualidade e habilidade de se converterem em agentes de transformação socioambientais, foram expostos os quatro eixos de atuação do programa Surf Sustentável, são eles: Cultura Surf e Consumo, Surf e Gestão Costeira, Participação e Protagonismo dos Surfistas e Surf e Juventude pelo Meio Ambiente.

Foi possível exemplificar os desafios e como esses temas “fortes” se tornam necessários para aprofundar a discussão entre toda a comunidade do surf. Na oportunidade os educadores que estavam presentes na Jornada se mostraram impressionados com a qualidade do debate que está sendo construído junto aos surfistas e todos os seguimentos que de alguma forma se relacionam e interagem com a cultura surf.

"Não podemos mais falar de Surf sem falar de Meio Ambiente"
(ECOSURFI)

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Programa Surf Sustentável da Ecosurfi é destaque na capa da edição de hoje do jornal A Tribuna

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Video do seminário "Surf nas ondas da sustentabilidade"

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