Surfistas engajados por justiça socioambiental
Ecosurfi representa a comunidade do surfe em Brasilia
Projeto faz diagnóstico de áreas potenciais para Ecoturismo
Levantamento aponta atrativos em Itanhaém/SP
Ecosurfi encoraja surfistas a discutir Gestão Costeira
Comunidade do surfe cobra mais atenção com as praias
Profissionais da Escola Ecosurfi passam por “reciclagem”
Curso de Formação e Atualização de Instrutores de Surfe
Semana do Meio Ambiente debate surfe e sustentabilidade
O seminário vai debater o engajamento dos surfistas
Instrutores da Escola Ecosurfi recebem treinamento
O objetivo do projeto é ensinar técnicas para resgates no mar
Vigília pelo Clima em Peruíbe cobra Acordo pra Valer
(15/12/09)
Cidadãos de Peruíbe, no litoral sul de São Paulo, realizaram no dia 11 de dezembro a “Vigília e Luau pelo Clima”, demonstrando que a região está de olho nos resultados da COP-15, a 15ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças no Clima, realizada desde 7 de dezembro em Copenhague, na Dinamarca. Organizado pela banda Sananda em parceria com a ONG Ecosurfi – Entidade Ecológica dos Surfistas, o evento reuniu pessoas de diversas idades preocupadas com os efeitos locais das mudanças climáticas.
A atividade foi realizada em apoio às campanhas internacionais 350.org e TicTacTicTac – Hora de Agir pelo Clima e integra uma mobilização da sociedade civil que está ocorrendo em 144 países e conta com mais de 3250 ações. Só o Brasil está contribuindo com 214 eventos, distribuídos nas cinco regiões do país. Na Baixada Santista, além de Peruíbe, Mongaguá e Santos também receberam vigílias da COP-15.
O intuito é pressionar chefes de Estado, ministros, lideranças políticas de todo o mundo que estão reunidos na COP-15 debatendo e negociando a elaboração de um novo acordo global sobre mudanças climáticas. E, também, dar força a militantes da justiça socioambiental e climática que lá estão tentando influenciar os objetivos, os mecanismos e estruturas, as metas e responsabilidades compartilhadas e proporcionais dos países desenvolvidos e em desenvolvimento.
“Estamos aqui cobrando metas das lideranças políticas internacionais, mas as metas não são só deles, elas são nossas também. Todos temos que assumir nossas responsabilidades para colaborar”, falou a vocalista da Sananda, Walquiria Panicali.
Cada ação é uma colaboração para que a sustentabilidade planetária - o respeito aos direitos dos povos tradicionais e suas culturas, a segurança dos países e camadas sociais mais pobres, a integridade dos ciclos ecológicos já completamente afetados, o limite de recursos naturais disponíveis e a necessidade de desenvolver sobre outros pilares a qualidade de vida na Terra – seja o princípio norteador do acordo global contra as mudanças climáticas.
O clima na política local
Caso não haja uma coalizão macropolítica que envolva e intervenha nos interesses do poder econômico e favoreça as adaptações no nível local, tanto no âmbito coletivo como no âmbito dos comportamentos pessoais, as projeções mais devastadoras de elevação do nível do mar se confirmarão em poucos anos. Neste caso, os efeitos nas condições de vida das pessoas que vivem nas zonas costeiras serão inevitáveis e os principais afetados serão os mais pobres.
Como questionou o voluntário da Ecosurfi, Marcelo Saes, “zonas polares, insulares e costeiras são as primeiras a sentir os efeitos das mudanças climáticas. Aqui na região, as faixas de areia das praias estão reduzindo ano após ano, chuvas torrenciais são cada vez mais intensas e comuns, ocasionando enchentes, prejuízos aos cofres públicos e transtornos do cotidiano dos moradores das periferias e áreas de ocupação irregular. Só com estes exemplos, quem pode afirmar que aqui no litoral já não estamos sentido estes efeitos?”
É imprescindível que gestores públicos estaduais e municipais, para além da esfera federal, tenham em perspectiva as condições de sustentabilidade como referencial de planejamento. Isto é, ações paliativas, por mais pujantes economicamente que sejam não são a solução e questões como Pré-Sal e expansão portuária devem ser pensadas sobre a ética da sustentabilidade.
Se faz necessário institucionalizar discussões e proposições como as do Plano Nacional de Mudanças Climáticas e integrá-los aos Planos Diretores Municipais, fortalecer as Agendas 21 Locais, de Bairro e Escolares, assim como todos os espaços de participação e controle social, inserir a Educação Ambiental no ensino formal como um processo interventivo e organizativo, qualificar a classe política. Não é com mais do mesmo tipo de desenvolvimento egoísta que ocasionou estes problemas que esta crise planetária será superada.
Ecosurfi lança a campanha no rádio pela proteção dos Recursos Hídricos
Grupo de jovens faz campanha contra mudanças climáticas em Itanhaém
E você, já assinou o abaixo assinado da Campanha TicTacTicTac – Hora de Agir pelo Clima? Ou vai puxar o bico?
Começam articulações para Caminhada Metropolitana da Água 2010
O projeto “Rio do Nosso Bairro” acontecerá de fevereiro a dezembro de 2010, com financiamento do Fundo Estadual de Recursos Hídricos. Ele começará com a VIII Semana e a V Caminhada Metropolitanas da Água, uma das maiores mobilizações da região, de 15 a 22 de março. Posteriormente, trabalhará com quatro escolas por município para a elaboração de mapeamentos socioambientais participativos até novembro, quando acontecerá a Conferência Metropolitana Infanto-Juvenil de Escolas Cuidando das Águas da Baixada Santista.
O projeto começa apenas em fevereiro de 2010, mas as articulações estão sendo adiantadas em função das questões burocráticas. Nas próximas semanas a Ecosurfi vai buscar contato com as prefeituras que não participaram das reuniões, além de se reunir também com outras instituições da sociedade civil.
O projeto “Rio do Nosso Bairro” conta com financiamento do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro) do Governo do Estado de São Paulo. E tem parceria da Comissão Especial de Educação e Divulgação do Comitê de Bacia Hidrográfica da Baixada Santista (CE/ED-CBH/BS), do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e da Prefeitura Municipal de Peruíbe.
Surfista, proteja seu playground
Brasil, país tropical, repleto de exuberantes belezas naturais, possui uma das maiores zonas costeiras e uma diversidade regional e cultural de causar inveja.
O brasileiro tem uma ligação com o mar como poucos povos têm. São mais de 8.600 quilômetros de costa, quase 4 milhões de quilômetros quadrados de água, a grande maioria dessa área admirada pela população, que até enfrenta grandes congestionamentos para conseguir um lugar ao sol e um pedacinho de areia.
Contudo, não podemos dizer que na cabeça do brasileiro a proteção dos nossos mares é considerada emergencial. Ao olhar para o mar, ele está lá, sempre azul, o que faz com que as pessoas acreditem que ele possui capacidades infinitas e inesgotáveis de se recompor e permanecer naquele azul pacífico de sempre.
Não é, infelizmente, o que acontece na realidade. A gestão da zona costeira brasileira está longe de estar entre as prioridades governamentais e enfrenta grandes dificuldades de implantação e operacionalização.
Nestes últimos anos, diversos fatos vêm impondo mudanças de estratégias e de atitudes da comunidade litorânea, a exemplo da aceleração dos efeitos das mudanças climáticas sobre a zona costeira, início da exploração do petróleo pré-sal, intensificação do turismo nas áreas litorâneas, poluição, ocupação desordenada por grandes resorts, obras de infra-estrutura e entre outros.
Os impactos socioambientais desses novos fatos já são visíveis. Elevação do nível do mar, aumento dos eventos climáticos que destroem empreendimentos da linha da costa, a perda alarmante de recursos naturais e inclusive a diminuição da capacidade dos oceanos de realizar o equilíbrio climático do planeta. Entre os efeitos negativos, ainda estão a alteração do regime de ondas, problemas de saúde pública e a quantidade de lixo marinho.
Este cenário, pouco animador, refere-se a uma porção do território brasileiro, considerado Patrimônio Nacional, onde residem em torno de 40 milhões de habitantes. Essa porção do território brasileiro é utilizada para locomoção, turismo, lazer e deve também ser utilizado pela sociedade de forma sustentável, o que não tem sido feito de forma responsável.
A comunidade do surf, sempre presente nesse nosso “playground azul” e adorador da natureza e, particularmente, dos oceanos, deveria se mobilizar para ajudar a defender a zona costeira de interesses econômicos irresponsáveis, que não trazem o verdadeiro desenvolvimento para o povo brasileiro de forma sustentável.
Esse mês, em Ilhéus, acontece o Campeonato Panamericano de Surf (Mahalo Pan Surf Games & Music - de 7 a 14 de novembro, na praia de Batuba, em Olivença), um grande evento que promete revelar talentos incríveis e que estarão preparados para esculpir as melhores ondas. Infelizmente, no Brasil, existe pouco apoio financeiro para a realização desse tipo de evento, e a organização fica à mercê de empresas poluidoras e altamente impactantes. Por trás do apoio de muitas dessas empresas, existe o interesse de posarem de “mocinhos” na foto e perante a comunidade – a principal impactada pela falta de transparência e pelo desenvolvimento econômico a qualquer custo.
A região de Ilhéus, na Bahia, é uma das poucas áreas remanescentes de mata atlântica e apresenta uma zona costeira ainda com informações insuficientes para a conservação da biodiversidade. No entanto, o governo e empresas privadas pretendem trazer para a região uma gigante obra de infra-estrutura, para ser localizada na Ponta da Tulha – o Complexo Intermodal do Porto Sul. Uma parceria pública-privada, orçada em 11 bilhões de reais e que trará prejuízos inestimáveis para o Brasil na área socioambiental.
A Bahia Mineração, principal apoiadora do campeonato, tem interesses na construção do porto para que possa retirar nosso minério de ferro e exportar para Índia, China, Rússia e Cazaquistão.
Se isso não bastasse, a construção de um complexo portuário na região irá afetar as condições costeiras, podendo muito certamente impedir que outros brilhantes campeonatos como este possam ser realizados e tragam nossos ilustres surfistas de mais de 20 países para a nossa exuberante costa brasileira.
O espírito do Surf vibra e sofre no Panamericano de Ilhéus
1976. Eu completava dez anos de idade, e ganhei uma prancha de isopor do meu pai. Foi rápido – observando as imagens de surf na televisão, e mesmo dos primeiros surfistas em Morro de São Paulo, aprendi a ficar em pé na pranchinha, do meu tamanho. Com o tempo, fui convivendo tão profundamente com a natureza da costa baiana e brasileira que o surf e a beleza desta costa se revelam hoje para mim, e creio, para tantos surfistas, como duas faces do mesmo santuário. Anos depois, comecei a participar de campeonatos em Valença, pequenas competições na praia do Guaibim. A disputa pelo primeiro lugar movia o coração de muitos surfistas, mas a paz daquele esporte continuaria presente no meu coração, mesmo que o cenário fosse tomado de públicos estranhos, patrocínios e interesses diversos ao esporte.
Novamente assisto a cena - Ilhéus, município localizado no sul da Bahia, será cenário do Pan American Surfing Games, que reunirá, de 7 a 14 de novembro, na Praia de Batuba, em Olivença, competidores de 20 países do continente. A comunicação oficial do evento tem uma estratégia imbutida – promover a imagem de empresas e entidades patrocinadoras, algo absolutamente natural em eventos deste tipo. A diferença deste campeonato é que uma das empresas patrocinadoras é a BAMIN, uma empresa de capital indiano e do Casaquistão (até onde se sabe) que tem foco na exportação de minério de ferro de Caetité - além do altíssimo impacto possível na região da jazida, o negócio se complica porque a idéia da empresa, junto com o governo da Bahia, é de escoar o produto pelas praias limpas da Praia do Norte, mais precisamente a Ponta da Tulha. Importante balneário do povo grapiúna, esta costa ficou famosa em todo o mundo pela altíssima biodiversidade de suas florestas. Milhares de pessoas trabalham hoje nesta região com o turismo, a pesca e a agricultura familiar, a maioria produtores orgânicos. Escolas como o Dendê da Serra e Rosa dos Ventos, ao lado do Parque do Conduru, formam crianças junto com a natureza preservada, ensinando-as o valor do meio ambiente desde as primeiras letras.
A propaganda do evento continua : serão mais de 300 surfistas classificados em seus países de origem através de competições qualificatórias que disputarão, em Ilhéus, o título de “melhor da América” em várias categorias. A BAMIN, pegando carona no surf, quer nos vender a idéia de que a empresa está associada a um esporte movido física e espiritualmente pela natureza, desde os primórdios, na polinésia.
Vale a pena dizer para os surfistas locais e americanos de tantos países que virão para este evento aquilo que a empresa faz questão de omitir – Em busca do lucro da mineração, a empresa poderá comprometer uma área de proteção ambiental – a Lagoa Encantada, e muitos quilômetros de praias poderão ser poluídos com o pó de ferro, além dos impactos da zona portuária em um local atualmente muito preservado. Baleias, tartarugas, golfinhos, corais e uma infinidade de peixes estão já sentindo uma presença estranha nesta costa, com as investidas da Bamin sobre os oceanos, em pesquisas do fundo, tentando mostrar a viabilidade técnica de um mal negócio para Ilhéus – transformar a maravilhosa costa do norte em um pátio de minérios.
Para beneficiar a quem ? Os surfistas de toda a região estarão curiosos, durante o campeonato, para saber quem são os melhores surfistas da América. Nós, do outro lado da mídia, sabemos que o evento tem um outro propósito – melhorar a imagem de uma empresa que quer destruir o encanto do nosso litoral em fração de meses, movidos pelo dinheiro do ferro, litoral que foi feito com muito carinho ao longo de milhões de anos.
Fica a pergunta no meio das ondas de Batuba, em Olivença - a Bamin deve mesmo explorar o ferro de Caetité, mesmo causando tanto impacto para os moradores daquela região ? A sua logística faz sentido pela APA da Lagoa Encantada, destruindo uma das mais belas paisagens do litoral americano ? Enquanto esperarem as ondas, no out side, os atletas ficarão se perguntando o que eles e elas têm a ver com tudo isso. E é óbvio que tem !
Rui Rocha, ambientalista desde 1990, é empreendedor Ashoka e atua no Instituto Floresta Viva, no Sul da Bahia. Natural de Valença, vive em Ilhéus desde 1996. Membro do Conselho de Meio Ambiente de Ilhéus, cidade onde vive com a sua familia, tem criticado desde janeiro de 2008 o projeto da BAMIN no Sul da Bahia, junto com ativistas e profissionais de todo o Brasil. É um dos membros da Rede Sul da Bahia Justa e Sustentável.
Saiba mais:http://www.acaoilheus.org
Adiado semináro em Santos/SP
Em virtude de problemas com a estrutura, que garantiria a boa realização do seminário "Surf nas ondas da Sustentabilidade", do programa Surf Sustentável, a atividade que seria realizada durante a etapa santista do Circuito Brasileiro de Long-board foi adiada para o mês de novembro, em data a ser confirmada.
Aloha
Programa Surf Sustentável chega ao berço do surf brasileiro
Durante dea etapa santista do circuito brasileiro de Long-board profissional, surfistas vão debater sustentabilida
A Ecosurfi estará realizando durante a etapa do Circuito Natural Art / New Advance de Surf Costa da Mata Atlântica, a terceira edição dos seminários “Surf nas ondas da sustentabilidade”, do programa Surf Sustentável. O programa é uma iniciativa da organização para contribuir com a sensibilização e organização da comunidade do surf sobre a questão ambiental. A idéia tem como proposta inicial a criação de um diálogo entre os surfistas, para a construção da “Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente”, que será uma rede articulada por surfistas em todo o território nacional.
Nessa primeira fase do programa as ações estão direcionadas para a mobilização da comunidade surf, por meio de ações que promovam o diálogo entre os surfistas com o propósito de catalisar parcerias para o fomento a iniciativas pró-sustentabilidade no universo surf.
Santos como a cidade onde nasceu o surf no Brasil, recebe as atividades durante a terceira etapa do Circuito Brasileiro de Long-Board que será realizada entre os dias 10 e 11 de outubro. O seminário irá trazer em sua programação palestras e dinâmicas para sensibilizar a comunidade do surf, sobre as formas de enfrentar às mudanças socioambientais globais, intensificadas pelo aquecimento do planeta.
O programa carrega em sua base de ação a possibilidade de discutir entre todos os segmentos do esporte, o papel de cada empresa, indivíduo e/ou organização, frente ao atual modelo de desenvolvimento socioeconômico, que vem causando crises, desigualdades e homogenização cultural pelo Planeta e influenciando com implicações negativas a vida dos surfistas pelos litorais de todo o mundo.
O seminário será realizado no dia 10 de outubro das 13h30 às 17h00 horas ao lado do Museu do Surf, end.: Av. da Praia – canal 1 / Emissário Submarino.
As inscrições podem ser feitas através dos telefones: (13) 3426 8138 / (13) 9751 0332 ou enviando: nome, idade, instituição e/ou profissão, telefone e e-mail para surfsustentavel@ecosurfi.org
Sobre a Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente
Para a construção e implementação das propostas de atividades e ações do programa Surf Sustentável, será criada uma rede, através da formação da Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente.
A aliança visa o resgate imaterial da plena integração que o surf proporciona com a natureza, demonstrando experiências e vivências, para demandar subsídios que colaborem com a discussão entre os atores do esporte, para uma nova visão, comportamento e práticas sustentáveis, que possam ser incorporadas na agenda de toda a comunidade global do surf.
O Programa Surf Sustentável conta com os parceiros estratégicos: Aliança para um Mundo Plural e Solidário, Global Garbage e com o apoio da Prefeitura Municipal de Ubatuba / Secretaria de Meio Ambiente, AUS - Associação Ubatuba Surf, Rejuma – Rede Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade, Coletivo Jovem de Meio Ambiente – CJ Caiçara, REBEA – Rede Brasileira de Educação Ambiental, REPEA - Rede Paulista de Educação Ambiental, Fórum do Litoral Paulista das Agendas 21, projeto CineSurf, Greenpeace – campanha Oceanos e SOS Mata Atlântica.
Dificuldades superadas e muitas formas de aprendizagem
Um sentimento bom. Ajudar a melhorar o lugar onde vivemos não deixando os desafios abalar, continuar e ajudar a todos no mundo. Pois o mundo é nossa responsabilidade. Se cada um fizer sua parte seria melhor para todos.
Não só uma missão, mas um divertimento, uma forma de crescer. De ter um novo olhar no mundo. Não esperar os outros fazerem as coisas por você. Recolher o lixo não significa agir para si próprio e sim coletivamente.
O lance agora é PRESERVAR, que tal cada um fazer sua parte? E se cada um assim fizer, teríamos uma melhora muito significativa na vida de todos.
Pois precisamos estar unidos para alcançar nossos objetivos. E mesmo que os problemas nos atrapalhem, temos que estar juntos. Pois precisamos ter barreiras em nossa vida para conseguir o que queremos. Sem uma grande luta, não há uma grande vitória.
A vitória, por ter conseguido alcançar nosso objetivo. Este objetivo é limpar as praias e preservá-las e as pessoas criarem consciência!
Rede social é criada para discutir surf e meio ambiente
Lançado em junho deste ano pela Ecosurfi, como iniciativa para fortalecer o protagonismo dos surfistas nas causas ambientais, o programa Surf Sustentável vem desenvolvendo ações para contribuir com a sensibilização da comunidade do surf sobre formas e meios de pensar e ter atitudes sustentáveis dentro do esporte. A idéia tem como proposta inicial a criação de um espaço dialógico para a construção da “Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente”, que será uma rede articulada por surfistas em todo o território nacional.
Nessa primeira fase do programa as ações estão direcionadas para a mobilização da comunidade surf, por meio de ações que promovam o diálogo entre os surfistas com o propósito de catalisar parcerias para o fomento a iniciativas pró-sustentabilidade no universo surf.
Uma “escuta” para os Ecosurfistas
Conforme o trabalho do programa vem sendo desenvolvido por meio de seminários e encontros, muitas demandas estão sendo provocadas pelo litoral brasileiro, deflagrando potenciais organizações, pessoas e empresas que possuem interesse em estar à frente da discussão para criação de um modelo sustentável de organizar o surf.
Visando identificar quem são essas lideranças e atender a necessidade de ampliação do debate entre os surfistas, bem como as organizações do esporte, empresários e admiradores, a Ecosurfi criou uma rede social para servir de “escuta” e favorecer a troca de informações sobre ações que almejem a sustentabilidade.
Nessa rede os participantes podem escrever depoimentos, textos em blogs pessoais, colocar vídeos, fotos, criar grupos e fóruns de discussão, além de conhecerem pessoas de outras regiões do país e do mundo que também se preocupam com a situação de não sustentabilidade que se encontra as estruturas que se organizam entorno da cultura surf.
Para acessar a rede basta se cadastrar em www.surfsustentavel.ning.com
Princípios de Responsabilidades Humanas são pautados no 6° Congresso Brasileiro de Surf
A mesa redonda que discutiu responsabilidade socioambiental durante o 6° Congresso Brasileiro de Surf, foi composta por representantes de entidades ligadas as questões socioambientais, que abriram a rodada de debates nessa edição do evento realizado no último dia 16/09.
Formada por dirigentes de organizações não governamentais como a Ecosurfi, Suprema, SOS Praias, Surfista Doador, Iniciativa Verde e pelo projeto Mão na Borda, um bom nível de diálogo foi possível entre os debatedores e o público presente.
Reforçando o papel dos surfistas como potenciais agentes responsáveis pela preservação e proteção do litoral e dos oceanos o representante da Ecosurfi , João Malavolta frisou o programa Surf Sustentável capitaneado pela entidade como uma iniciativa que busca fomentar essa reflexão entre a comunidade do surf.
“Trazer a tona o debate sobre responsabilidade dos atores do universo surf para iniciar o levantamento de questões sobre quais as responsabilidades a pessoas que estão envolvidas com o esporte podem assumir para o enfrentamento das mudanças socioambientais globais é uma grande contribuição que o segmento deve debruçar a sua atenção”, afirmou.
Questionado sobre como levar esse tipo de diálogo para as empresas que hoje concentram o seu lucro e pouco investem no esporte, Malavolta, respondeu que esse convencimento e a assunção desse pensamento virá com o tempo. “Estamos caminhando para isso, nossa idéia é inovadora, e temos que pensar nas responsabilidades que nós seres humanos temos conosco enquanto espécie numa estrutura social, não podemos mais deixar o surf ser apropriado por esse sistema de mercado que utiliza da cultura e história do esporte, e não revertem seus ganhos em beneficio do próprio esporte, nem do meio ambiente, que é a matriz da vida do surf”.
O 6º Congresso Brasileiro de Surf é uma realização do Ibrasurf, em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo, com o apoio da Associação Paulista de Surf Universitário (APSU), Star Point e Australia GO, Okilled, Surfista Doador e Federação Paulista de Surf.
Litoral sul de São Paulo recebe Programa Surfe Sustentável
Surfistas de Iguape e Ilha Comprida participaram, na tarde do dia 4 de setembro, do Seminário Surfe nas Ondas da Sustentabilidade. Foi o segundo evento do Programa Surfe Sustentável, que está rodando o litoral paulista coletando impressões e perspectivas do surfistas a respeito da responsabilidade da comunidade surfe, e de cada um de seus segmentos e integrantes, no contexto de mudanças ambientais globais.
O seminário aconteceu na base da ONG SOS Mata Atlântica, parceira da atividade por meio do projeto "A Mata Atlântica é aqui - caravana intinerante do cidadão atuante". Participara cerca de 15 pessoas que, altamente interessadas e participativas, delinearam uma rica conversa na qual o desejo de desenvolver o surfe na região se expressava a todo o instante.
O professor da Escolinha de Surfe de Ilha Comprida, Maurício Pelé, é uma das pessoas engajadas e comprometidas com esta questão e, na apresentação dos sonhos e responsabilidades que o grupo do qual participava assumia para cuidar do planeta, a partir daquele instante, disse: "O surfe envolve a nossa vida completamente e nos aproxima da natureza. Por meio do surfe os jovens podem tanto buscar uma carreria profissional como aprender coisas importantes na relação com o meio ambiente".
Assim, Pelé acredita que relacionar os processos de educação ambiental com a dinâmica das escolinhas de surfe pode contribuir para a formação de cidadãos responsáveis com a transformação de comportamento e perspectiva que o contexto planetário demanda.
Com a realização de uma atividade em Ubatuba, no extremo norte do litoral paulista, e depois outra em Iguape, na região mais ao sul, as diferenças locais ficaram altamente explicitadas. No litoral norte existe uma comunidade e uma cultura surfe consolidada, que tem influência política e econômica nos municípios. Já no litoral sul, principalmente na região de Iguape, o surfe ainda não tem tantos praticantes, o que obriga seus adeptos a buscarem constantemente legitimidade e reconhecimento enquanto segmento social.
"É possível aprender como transformar uma comunidade já consolidade e, ao mesmo tempo, como alavancar outra em coerência com a sustentabilidade", comentou Jairo Adrian, um dos facilitadores do Programa Surfe Sustentável. Este olhar, somado às diferenças culturais que podemos encontrar em cada lugar deste planeta, consolida a capacidade dos oceanos e das ondas em conectar tanta diversidade.
Surf Sustentável |
FBOMS se reúne em Brasília e apresenta demandas ao Congresso Nacional para a COP-15
Pela paz e contra as mudanças do clima, Ecosurfi pede praias mais limpas
Este ano a campanha teve como novidade a parceria com o Greenpeace e a inclusão da atividade nas ações da Campanha TicTacTicTac – A Hora é Agora, que chama a atenção da sociedade para as decisões relativas às mudanças climáticas que serão tomadas na 15ª Conferência das Parte (COP-15) da Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas.
Reunidos na Praia do Sonho, em Itanhaém, os voluntários expressaram todo o sentimento e desejo por um mundo social, econômica e ambientalmente mais justo. Juntos, eles formaram um gigante símbolo da paz, chamando a atenção de autoridades e sociedade em geral para duas problemáticas muito sérias: a deterioração dos oceanos e as mudanças climáticas, lembrando que são os oceanos o verdadeiro pulmão do planeta Terra.
Neste sábado acontece à campanha internacional ”Vamos Limpar o Mundo”
Conhecida internacionalmente pelo titulo em inglês "Clean Up the World", a campanha Vamos Limpar o Mundo – Dia Mundial da Limpeza em Rios e Praias é a maior ação global de combate a poluição no planeta e vem engajando pessoas de todas a partes do mundo para provocarem a melhoria no ambiente em que vivem.
Em Itanhaém no litoral paulista as atividades são realizadas pela ONG Ecosurfi desde 2001, e já mobilizaram cerca de 3 mil pessoas que conseguiram retirar cerca de 05 toneladas de resíduos sólidos em diversos ambientes naturais da cidade.
A novidade para essa edição é a participação da ONG Greenpeace que traz o seu corpo de voluntários para a cidade. Os participantes fazem parte da campanha de Oceanos que a organização está desenvolvendo, e entre as atividades que serão realizadas em parceira com a Ecosurfi está à peça teatral que tem como titulo: “O mar tem que estar para peixe”, além de brincadeiras lúdicas e pintura facial com desenhos de animais marinhos para as crianças.
Segundo Rosi Ventura coordenadora de voluntários do Greenpeace no estado de São Paulo, realizar a campanha Vamos Limpar o Mundo em parceria com outras organizações é somar esforços por um planeta mais azul. “A união na luta pela preservação dos oceanos que são de todos, nos faz conseguir unir forças com mais parceiros e pessoas engajadas na preservação desse ambiente”.
Mobilização temática
De acordo com um dos dirigentes da Ecosurfi e organizador do Vamos Limpar o Mundo em Itanhaém, Jairo Adrian, a participação de todos é que faz campanha ser a maior ação de envolvimento popular direto pela preservação do Planeta. “Nosso lema nessa atividade é muito objetivo, agimos localmente e pensamos globalmente, pois tudo nesse planeta se encontra interligado e conectado de alguma forma”.
Em Itanhaém as ações de do Dia Mundial da Limpeza em Rios e Praias – Vamos Limpar o Mundo contam com o apoio do Restaurante Tia Lena, Itaprint – Impressão Digital, Academia Corpo e Forma e contabilidade Belas Artes. São parceiros estratégicosas organizações Global Garbage, Greenpece – Campanha de Oceanos, ETEC – Escola Técnica Estadual e ASSU - Associação Socioambiental Somos Ubatuba e organização local da ONG Ecosurfi .
Como nasceu a campanha
Após a ratificação da ONU a data ficou marcada para o mês de setembro, onde a partir disso ficou produzida a mensagem Clean Up the World, uma campanha para o engajamento do cidadão mundial nas questões ambientais.
No Brasil as atividades do Clean Up the World foram realizadas pela primeira vez em 1993, onde com a tradução do nome para o português, originou a frase titulo da campanha, “Vamos Limpar o Mundo”, que é utilizada como a marca do evento até hoje pelos participantes e organizadores do evento em todo território nacional.
Os eventos de limpeza variam desde a coleta do lixo até campanhas educativas, concertos ambientais, exibições fotográficas, plantio de árvores e estabelecimento de centros de reciclagem. Geralmente são realizados em lugares como praias, córregos, parques, entre outros definidos pelos comitês organizadores.
Ecosurfi é uma das convidadas para o 6° Congresso Brasileiro de Surf
Tudo isso acontecerá nas dependências do Centro Olímpico do Ibirapuera localizado na Rua Pedro de Toledo, 1651 no auditório A.
A programação vem repleta de atividades, que vão desde o Encontro Paulista de Escolas de Surf, Cursos até Mesas redondas que irão debater Responsabilidade Social, Big surf entre outros.
Neste ano em que a Ecosurfi lançou o programa Surf Sustentável que vem traçando conceitos sobre as responsabilidades dos surfistas no enfrentamento das mudanças socioambientais globais, surgiu o convite através do Ibrasurf para a organização compor o debate sobre o tema: Responsabilidade Social, que terá entre os participantes, Robson Careca do projeto Mão na Borda, Marcelo Marinello da ONG SOS Praias, Daniks Fischer da ONG Suprema e Marcelo Caverna do projeto Surfista Doador.
Segundo a direção da Ecosurfi o Congresso Brasileiro de Surf abre um importante espaço para discutir responsabilidade entre os atores do esporte. “Será uma ótima oportunidade para as pessoas conhecerem projetos que buscam quebrar paradigmas do atual modelo de organização social para construir uma nova visão de mundo, mais responsável, plural e solidário.
Para maiores informações acesse: www.ibrasurf.com.br
Quais as responsabilidades dos surfistas para a construção de sociedades sustentáveis?
Com o seminário “Surfe nas ondas da sustentabilidade”, o programa está percorrendo o litoral paulista para enraizar práticas pró-sustentabilidade entre os atores do esporte surf para a criação da Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente.
A primeira edição do Seminário foi realizada na cidade de Ubatuba e contou com a presença de surfistas amadores e profissionais, fabricantes de pranchas, juízes de surf, artistas e admiradores do esporte.
A proposta, que está sendo implementada pela ONG Ecosurfi, visa catalizar parcerias na comunidade do surf, desvelando ações práticas voltadas para a preservação e conservação da área costeira, por meio de um amplo processo de debates, que terá como o seu primeiro produto a construção da Carta de Responsabilidades dos Surfistas para Sociedades Sustentáveis.
A Carta será elaborada por meio de um texto-base organizado em quatro eixos:
• Protagonismo dos Surfistas;
• Surfe e Gestão Costeira;
• Cultura Surfe e Consumo;
• Surfe, Juventude e Meio Ambiente.
Nessa oportunidade do seminário os participantes irão conferir no primeiro momento um ciclo de explanações com vídeos e palestras e na segunda parte acontece a oficina de construção coletiva de propostas daquela localidade.
O espaço escolhido para o evento será a Base do Lagamar da ONG SOS Mata Atlântica localizada no centro de Iguape na Rua XV de Novembro, 131.
Para poder participar do seminário os interessados podem fazer a inscrições através da:
Base do Lagamar SOS Mata Atlântica (Iguape) Tel (13) 3841 2379
Iha Comprida (Departamento de Esportes) Tel: (13) 3842 7000
Ecosurfi: (13) 3426 8138 / 9751 0332 / 8134 2742 e pelo e-mail: surfsustentavel@ecosurfi.org
Maiores informações: www.surfsustentavel.blogspot.com e www.ecosurfi.org
A primeira fase do programa Surf Sustentável conta com o apoio: Associação Ubatuba de Surf, Prefeitura Municipal de Ubatuba, Rede das Agendas 21 do Litoral Norte, Prefeitura de Ilha Comprida, SOS Mata Atlântica - programa Costa Atlântica, Greenpeace – Campanha de Oceanos, Instituto Brasileiro de Desenvolvimento do Surf, e projeto Cine Surf.
São parceiros estratégicos do programa a Aliança por um mundo Responsável, Plural e Solidário e a Global Garbage.
Surfistas e responsabilidades pelo meio ambiente
Responsabilidades individuais e coletivas para sociedades sustentáveis: um conceito dinâmico como as ondas, que em cada lugar e tempo assume formas e forças próprias, dependendo do fundo, da energia da ondulação, do vento etc. Essa é uma das relações que a proposta da Aliança para um Mundo Responsável, Plural e Solidário com a Carta de Responsabilidades Humanas (CRH) tem com o mundo do surfe.
O Comitê Brasileiro da CRH se reuniu no Instituto Pólis em São Paulo, no dia 10 de agosto, para debater o plano de trabalho para o período de 2010 à 2015, que fará parte do planejamento do Comitê Internacional. Participaram integrantes do Pólis, do Instituto Ágora, do Ministério da Educação e das Alianças dos Jornalistas, dos Artistas, dos profissionais das Ciências do Mar, além da Ecosurfi.
A articulação da Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente, projeto capitaneado pela Ecosurfi por meio do Programa Surfe Sustentável, faz parte do plano de trabalho do Comitê Brasileiro. A Aliança foi lançada em Ubatuba, em junho, e tem como objetivos fortalecer e qualificar o debate sobre sustentabilidade na comunidade surfe, envolvendo os surfistas, de todos os segmentos, em ações pela melhoria da qualidade da vida.
A proposta terá como produtos um processo de mobilização e formação da comunidade surfe em temas relacionais à temática socioambiental e participação dos surfistas na gestão costeira e de águas. Por meio deste processo será construída o segundo produto, a Carta de Responsabilidades dos Surfistas para Sociedades Sustentáveis.
Estes dois conceitos, responsabilidade e sociedades sustentáveis, são as principais referências para as discussões em torno da Carta dos Surfistas. A primeira fase do Programa vai até dezembro e tem como meta a elaboração do texto-base da Carta, que sirva para aprofundar a discussão, durante o próximo ano, em quatro eixos: Protagonismo dos Surfistas; Surfe e Gestão Costeira; Cultura Surfe e Consumo; e Surfe, Juventude e Meio Ambiente.
Além do Seminário de Ubatuba, esta primeira fase conta com mais alguns seminários em Iguape, Santos, Itanhaém e São Paulo, além de oficinas em campeonatos e eventos ligados ao surfe. Nestas atividades são colhidas demandas locais, perspectivas e propostas que embasem o texto da Carta. Pra você, quais as responsabilidades dos surfistas no contexto de mudanças socioambientais globais?
Para saber mais sobre o Programa Surfe Sustentável, acesse www.surfsustentavel.blogspot.com e, para conhecer a Carta de Responsabilidades Humanas, entre em http://www.carta-responsabilidades-humanas.net.
Bruno Pinheiro
brunopinheiro@ecosurfi.org
Gestão de Comunicação
Ecosurfi - Entidade Ecológica dos Sufistas
Procuradoria Regional de Meio Ambiente recebe a Ecosurfi
Na manhã de hoje o promotor de justiça Fernando Akaoui, que atua na Procuradoria Regional de Meio Ambiente da Baixada Santista/SP, recebeu um dos dirigentes da Ecosurfi para saber informações sobre o programa Surf Sustentável. Na oportunidade foi apresentado oralmente o plano de trabalho que integra as ações que serão desenvolvidas até o mês de dezembro deste ano.
Surfista das “antigas”, Akaoui que faz parte do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema). Ele se interessou pelo projeto por observar nele uma possibilidade de contribuir com o surf dentro de uma nova perspectiva de sustentabilidade para a fabricação de pranchas. “Podemos ter entre essas atividades que o programa Surf Sustentável vem realizando uma discussão mais aprofundada sobre uma melhor destinação e utilização dos materiais necessários na indústria de pranchas”, aponta.
Em meio a apresentação o interlocutor da Ecosurfi reforçou que a proposta central do programa é a criação da Aliança dos Surfistas pelo Meio Ambiente. Ela é a rede que possibilitará espaços de fomento a essas e outras discussões, e lembrado que o grande avanço que esse projeto pode trazer para o “universo surf" é a oportunidade de discutir que tipo de responsabilidades os surfistas querem e podem assumir no enfrentamento das mudanças ambientais globais.
Com o inicio desta relação entre a Ecosurfi e o MP acontecerão outras reuniões. O objetivo é a criação de uma agenda comum para o incremento e o fortalecimento de ações pró-sustentabilidade para o surf.
Programa Surf Sustentável como prática de Educação Ambiental Popular
Desde o seu lançamento no mês passado (18/06), na cidade de Ubatuba, o programa Surf Sustentável é destaque em diversos veículos de comunicação e atrai a atenção de agentes públicos, setor privado e da sociedade civil como um todo.
Na última semana a Ecosurfi apresentou o programa na cidade do Rio de Janeiro, durante o VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, que aconteceu de 22 a 25, no campus Praia Vermelha da UFRJ, no bairro da Urca.
Durante a Jornada temática que tratou de aprofundar experiências em Educação Ambiental Popular não Formal, o trabalho da Ecosurfi trouxe as vivências da organização enquanto entidade formada por surfistas, e que tem como missão o enraizamento de práticas educativas voltadas para o enfrentamento das mudanças socioambientais globais.
Pontuando o protagonismo dos surfistas como indivíduos com potencial qualidade e habilidade de se converterem em agentes de transformação socioambientais, foram expostos os quatro eixos de atuação do programa Surf Sustentável, são eles: Cultura Surf e Consumo, Surf e Gestão Costeira, Participação e Protagonismo dos Surfistas e Surf e Juventude pelo Meio Ambiente.
Foi possível exemplificar os desafios e como esses temas “fortes” se tornam necessários para aprofundar a discussão entre toda a comunidade do surf. Na oportunidade os educadores que estavam presentes na Jornada se mostraram impressionados com a qualidade do debate que está sendo construído junto aos surfistas e todos os seguimentos que de alguma forma se relacionam e interagem com a cultura surf.
"Não podemos mais falar de Surf sem falar de Meio Ambiente"
(ECOSURFI)